"Entre as produções dos rios da Fenícia, uma planta cujo suco era mais doce que o mel, atraiu principalmente a atenção dos cruzados. Era a cana-de-açúcar, cultivada em várias províncias da Síria e principalmente no território de Trípoli, onde se havia encontrado o meio de lhe extrair a substância, que os habitantes chamam de açúcar (zucra). Segundo Alberto d' Aix, ela tinha sido de grande auxílio aos cristãos perseguidos pela miséria no cerco de Marrah e de Archas. Essa planta que é hoje uma produção tão importante no comércio, até então não era conhecida no Ocidente. Os peregrinos levaram-na para a Europa; no fim das cruzadas, foi levada para a Sicília e à Itália e os sarracenos introduziram-na no reino de Granada, onde os espanhóis transportaram-na, em seguida, para Madeira e às colônias da América."
MICHAUD, Joseph François. História das Cruzadas, Vol. 1. Tradução de Vicente Pedroso. São Paulo: Editora das Américas, 1956. p. 370-371.
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