"As carroças passavam uma após a outra pela estrada, numa longa fila que não acabava nunca.
Muitas, muitas carroças, demais, diziam os guerreiros experientes, preocupados com um exército que transportava tanta bagagem.
Muitas, muitas carroças, demais, diziam os guerreiros experientes, preocupados com um exército que transportava tanta bagagem.
O que essas carroças continham?
Víveres para o exército, farinha, barris de azeite e vinho, carne salgada, forragem e aveia para os cavalos.
Contudo, murmurava-se também que muitos desses comboios pesados, cobertos de couro, ao lado de tendas indispensáveis para as escalas, levava grande quantidade de baús, contendo mantos, vestidos e os véus das damas. Além da louça indispensável, grande quantidade de roupas de baixo, acessórios de toalete - sabonetes, bacias, espelhos, pentes, escovas e potes de maquilagem e creme da mais fina banha de porco - que as damas que haviam tomado a cruz com seus maridos julgavam indispensáveis a sua caminhada."
A mulher nos tempos das cruzadas - Régine pernoud
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